sexta-feira, 7 de agosto de 2009

> > >JULGAMENTOS* > > > > > >

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. > >Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. > >Os amigos disseram ao velho: > >- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! > >E o velho respondeu: > >- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais > >na cocheira. O resto é julgamento de vocês. > >As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. > > > >Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma > >dúzia de cavalos selvagens. > >Novamente as pessoas se reuniram e disseram: > >- Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.E o > >velho disse: > >- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou > >não? Apenas digam que o > >cavalo está de volta... > >O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. > >Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as > >pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: > >- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único > >filho perder o uso das duas pernas. > >E o velho disse: > >- Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. > >Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é > >uma desgraça ou uma bênção... > >Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos > >os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. > >E os que foram pra guerra, morreram... > > > > >*Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu > >julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o > >levará a conclusões precipitadas. > >Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um > >caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre... *

Nenhum comentário:

Postar um comentário