terça-feira, 28 de julho de 2009

O tempo de Deus

Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.
Alguém intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e respondeu:
- Há alguns anos eu era um professor de natação. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava
através do teto de vidro do clube.
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu Precioso Sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido
sobre a morte de Jesus.
Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.
Tremi todo, e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu último salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.
Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente
de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até a piscina molho o dedão do
pé antes de saltar na água...

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